sábado, 9 de junho de 2007

Mais mensagens importadas!!

Não é o que acontece com você, mas o que você faz com o que acontece com você

Em 19 de julho de 1971, enquanto dirigia sua motocicleta a mais de 100 quilômetros por hora, W. Mitchell se distraiu e chocou-se contra um caminhão em alta velocidade, perdendo tudo. A explosão foi enorme.

O desastre atirou a ambos, ele e sua motocicleta, comprada no dia anterior, para bem longe do caminhão, fazendo-o espatifar-se na estrada. Como se não bastasse, o tanque da Honda 750 de Mitchell, que estava cheio de gasolina, explodiu, queimando praticamente todo o seu corpo e desfigurando seu rosto. A explosão foi tão grande que pôde ser vista à vários quarteirões de distância.

Mitchell entrou em coma profundo mas recobrou a consciência no hospital, descobrindo que seu rosto já estava irreconhecível e seus dedos tinham desaparecido, queimados no acidente. Foram meses sofrendo dores terríveis, não somente físicas, mas emocionais. Várias cirurgias para tentar melhorar a aparência de um rosto destruído pelas chamas foram feitas.

Coloque-se no lugar dele.

Lutando para sair daquela catástrofe, do tipo que derruba a maioria das pessoas para o resto da vida, Mitchell mudou-se para uma pequena cidade, onde as pessoas poderiam conhece-lo melhor e, assim, deixarem de lado sua aparência. Em grandes cidades, o contato humano real é muito pequeno e as aparências contam muito. Em cidades pequenas, as relações são diferentes.

Lá, fundou uma empresa para fabricar carvão, usando o dinheiro que sobrara do seguro de acidentes. Mesmo desfigurado, o "monstro" ficou milionário em quatro anos.

Era novembro de 1975.

Foi quando, durante uma nevasca, o avião no qual viajava caiu.

O acidente foi terrível e os tanques do avião explodiram... mas Mitchell, milagrosamente, sobreviveu a este novo desastre. Agora, além de ter tido que reaprender a viver com todas as dores e cicatrizes, ele também estava paralisado da cintura para baixo, sendo forçado a usar uma cadeira de rodas pelo resto da vida. Como disseram alguns... um monstro sobre rodas. Sua mulher o deixou. Seu mundo, novamente, estava negro.

Mesmo assim, W. Mitchell é hoje um dos conferencistas mais respeitados dos Estados Unidos.

Ele não tem dedos e não anda, mas mesmo assim foi eleito para prefeito (usava o bem humorado slogan: "vote em mim e não serei somente mais um rosto bonito") e é mais ativo e realizador do que a maioria das pessoas que eu e você conhecemos. Pessoas para as quais uma unha quebrada ou um dia de chuva são um motivo para acabar com seus dias.... e com os nossos.

Talvez você tenha um problema real. Mas, se ele está impedindo você de fazer o que deve ser feito, pense em W. Mitchell. Ele poderia estar em casa, olhando a TV e se escondendo do mundo, e nenhum de nós o recriminaria. Mas não está.

Algumas pessoas reclamam: 'se eu não fosse tão velho... ou tão jovem... se ao menos eu tivesse aquela pessoa ao meu lado....ou longe de mim'... se eu tivesse dinheiro... ou aquele diploma... se eu morasse naquela casa.... se tivesse aquele emprego...' As desculpas vão se seguindo. Cada um de nós tem as próprias desculpas. Quais são as suas?

Compare a história de W. Mitchell com a sua. A maquiagem borrou? Você ainda tem o rosto. A unha quebrou? Você ainda tem os dedos. O sapato furou? Você ainda tem os pés.

Engraçado como alguns dos nossos "horríveis problemas" ficam ridículos, quando comparamos às tragédias que outras pessoas superaram. Como diz W. Mitchell: Não é o que acontece com você, mas o que você faz com aquilo que acontece com você.

Aldo Novak


Recomeço

Ano passado, minha vida deu uma boa virada, e um dos grandes incentivos foi um mestre meu, muito querido, que acreditou em mim quando nem eu mesma estava acreditando. E graças ao impulso dele, hoje estou bem, bem melhor.

É engraçado como a vida da gente dá voltas, anda em círculos, vai e vem. você na verdade vai experimentar algumas sensações, que vão se repetir, diferentes na intensidade ou na importância, mas se olhar bem a fundo, são as mesmas sensasões já experimentadas anteriormente. Posso dizer sem sombra de dúvida que já passei por isso tudo, que tirei alguma experiência de umas e que não aprendi nada com outras, ou o que é pior em nós seres humanos: Fazemos questão de não aprender.

Hoje estou novamente passando pela mesma experiência de antes, com alguns toques de diferença: Pedi ao meu mestre novamente que seja meu orientador, pois no ano passado um problema me impediu de fazer a orientação. Hoje aguardo novamente, de tênis calçado, para dar os três pulinhos, que ele possa ser meu orientador, ou melhor, que ele oriente essa DesOrientada aqui. Se ele aceitar, lá vou eu dar três pulinhos na faculdade. Se ele não aceitar, bem, vou compreender, afinal o raio não cai duas vezes no mesmo lugar, ele tem outras atividades e uma delas é uma coordenação!!! Mas posso dizer de coração: O sim do ano passado me fez uma diferença enoooorme! Obrigada!



27/01/2007

Eu consegui!!!

Tentei de tudo: Chantagem emocional, conversa, apelo pra santo, carimbó, mandinga, e até telefonema pra caicó, mas consegui!!!

A casa de Ponta Negra é minha!!!

Agora é o segundo parto: Sair da minha casa maravilhosa, perfeita, de nova descoberta, mas que eu não posso mais pagar (era rachado o aluguel, e agora não dá mais). Mas como tudo na vida é pra frente, vamos nós pra outra etapa da vida.

Ano novo, vida nova!


Escrito por Denise Wingerter às 18h19
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26/01/2007

Estou procurando casa para alugar.

Ponta negra, três quartos, uma suíte, sala pra três ambientes ou sala dupla e escritório.

Achei uma lindíssima, com ponto comercial, perfeita!! Mas o destino quer que outra pessoa tenha olhado a casa antes de mim!!! Injustiça das injustiças!!!

Mas tem nada não, vamos à luta, a casa há de ser minha!


20/01/2007

Pedras no caminho.

be happyAinda versando sobre o mesmo tema, de que você é o único responsável pela sua vida e pela sua felicidade, encontrei esta outra parábola oriental, que expressa que a nossa posição diante dos acontecimetos da vida fazem toda a diferença. Sua postura no dia-a-dia é quem irá determinar qual a pedra que você carrega, e o peso que ela terá.

Não se boicote, não se empurre para baixo, voe, faça!

Pedras e pedras...

Um peregrino passa diante de um vasto canteiro de obras.
– O que você está fazendo? – pergunta a um dos operários que vê por ali, trabalhando com grande empenho.

O trabalhador acha a pergunta patética. Enxuga o suor do rosto enquanto responde:
– Não está vendo? Estou quebrando pedras.

Mais adiante, o peregrino pergunta a mesma coisa a um outro talhador de pedras.
– Estou ganhando o meu sustento – responde, com grande seriedade.

Antes de deixar o canteiro de obras, o peregrino faz a pergunta ainda uma vez, a um terceiro talhador de pedras.
– Eu estou ajudando a construir uma catedral – responde este, sorrindo.


Escrito por Denise Wingerter às 12h45
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19/01/2007

A culpa é sua!

Uma das coisas que eu vivo dizendo, e que faço dela uma filosofia de vida, é a premissa de que você é o único responsável por sua felicidade. Muita gente briga comigo por causa disso, que é impossível, que a gente só responde ao que os outros nos fazem, e etc. Mas eu continuo afirmando, a resoponsabilidade de sua vida, é totalmente sua!! Culpar os outros é simplesmente uma válvula de escape para a preguiça de ter que fazer por si só: É muito mais fácil culpar os outros e posar de vítima coitadinha do que assumir que você é o culpado e trabalhar para melhorar isso. FAÇA!

Hoje vi uma parábola que diz muito sobre o que eu penso:

A QUEM PERTENCE?

Perto de Tóquio vivia um grande samurai, já idoso, que se dedicava a ensinar zen aos jovens. Apesar de sua idade, corria a lenda de que ainda era capaz de derrotar qualquer adversário.
Certa tarde, um guerreiro conhecido por sua total falta de escrúpulos apareceu por ali, Queria derrotar o samurai e aumentar sua fama.
O velho aceitou o desafio e o jovem começou a insultá-lo. Chutou algumas pedras em sua direção, gritou insultos, ofendeu seus ancestrais. Durante horas fez tudo para provocá-lo, mas o velho permaneceu impassível. No final da tarde, sentindo-se já exausto e humilhado, o impetuoso guerreiro retirou-se.
Desapontados, os alunos perguntaram ao mestre como ele pudera suportar tanta indignidade.
- Se alguém chega até você com um presente, e você não o aceita, a quem pertence o presente?
- A quem tentou entregá-lo, respondeu um dos discípulos.
- O mesmo vale para a inveja, a raiva e os insultos. Quando não são aceitos, continuam pertencendo a quem os carregava consigo. A sua paz interior depende exclusivamente de você. As pessoas não podem lhe tirar a calma. Só se você permitir...


Escrito por Denise às 08h28
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18/01/2007

Mesmo com todos os machos estéreis, chimpanzé dá à luz

Lógico que há uma vasectomia errada ou revertida naturalmente aí nesta história, mas convenhamos, dá muito pano para manga uma notícia dessas...

Tenho uma amiga antropóloga-socióloga-professora que fica de cabelo em pé com essas histórias!!!

Mesmo com todos os machos estéreis, chimpanzé dá à luz

Uma chimpanzé fêmea deu à luz num retiro para animais de laboratório aposentados, a despeito do fato de todos os machos do local terem sido vasectomizados. Agora, os administradores do Chimp Heaven ("Paraíso dos Chimpanzés") pretendem realizar testes de paternidade nos sete machos que vivem com Teresa, uma chimpanzé de mais de 40 anos, que teve uma menina na última semana.

Assim que o pai for identificado, ele voltará à mesa de cirurgia.

Os administradores do Chimp Heaven disseram ter notado que algo estava errado quando Teresa não apareceu na manhã de oito de janeiro. Mais tarde, ela apareceu com o bebê nos braços. "Bem, ficamos um pouco surpresos ao receber a notícia", disse Linda Brent, porta-voz da instituição. A bebê foi chamada Tracy e passa bem, assim como a mãe, acrescentou Brent.

O Chimp Heaven recebe e trata chimpanzés que não são mais necessários em pesquisas científicas. Foi fundado por um grupo de primatologistas e ocupa 81 hectares de floresta.

Fonte: Estadão


Escrito por Denise às 19h03
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17/01/2007

Roda Viva

Chico Buarque é o meu compositor preferido. Dentre tantos e tantas tão talentosos(as) que possui meu Brasil, ele é o meu preferido. Suas canções falam muito mais do que o que está simplesmente escrito, são cheias de entrelinhas, de maneiras de interpretar, de nuances... Ele é de uma genialidade única, de uma sensibilidade que não vi ninguém mais ter assim tão aguçada.

Hoje, com vocês, pegando carona nas falas do Chico, eis como ando me sentindo em relação à minha vida, uma roda-viva da qual não tenho mais tanto controle assim, nem sei o que fazer...

Roda Viva

Tem dias que a gente se sente
Como quem partiu ou morreu
A gente estancou de repente
Ou foi o mundo então que cresceu
A gente quer ter voz ativa
No nosso destino mandar
Mais eis que chega a roda-viva
E carrega o destino pra lá
Roda mundo, roda-gigante
Roda-moinho, roda pião
O tempo rodou num instante
Nas voltas do meu coração
A gente vai contra a corrente
Até não poder resistir
No volta do barco é que sente
O quanto deixou de cumprir
Faz tempo que a gente cultiva
A mais linda roseira que há
Mas eis que chega a roda-viva
E carrega a roseira pra lá
Roda mundo, roda-gigante
Roda-moinho, roda pião
O tempo rodou num instante
Nas voltas do meu coração
A roda da saia, a mulata
Não quer mais rodar, não senhor
Não posso fazer serenata
A roda de samba acabou
A gente toma a iniciativa
Viola na rua, a cantar
Mas eis que chega a roda-viva
E carrega a viola pra lá
Roda mundo, roda-gigante
Roda-moinho, roda pião
O tempo rodou num instante
Nas voltas do meu coração
O samba, a viola, a roseira
Um dia a fogueira queimou
Foi tudo ilusão passageira
Que a brisa primeira levou
No peito a saudade cativa
Faz força pro tempo parar
Mas eis que chega a roda-viva
E carrega a saudade pra lá
Roda mundo, roda-gigante
Roda-moinho, roda pião
O tempo rodou num instante
Nas voltas do meu coração


Escrito por Denise às 11h36
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16/01/2007

Um Dedinho de Amor

Fui apresentada à Elisa Lucinda por uma grande amiga e, após anos de convivência, descoberta parente, Ana Cristina Tinôco, uma pessoa com um coração muito maior que o corpo poderia comportar, sendo a minhon que é.

Elisa é forte, tem um sentido da vida e na vida que poucas pessoas nascem com. Fico muito grata em conhecer. Valeu, Crys.

Um Dedinho de Amor
(Do livro "Contos de Vista")
www.escolalucinda.com.br

Mamãe tinha cinco filhos e um marido que amava, mas nunca associara amor de casamento com os frutos dessa união. Não tinha um dedinho de consideração por nós. O Kiko ficou reprovado pela 2ª vez na mesma série, e ela disse apenas folheando o jornal: é novo, ano que vem passa.

Eu pequena, olhava aquela hereditariedade de desafeto, aqueles irmãos vindo antes de mim sem afago de mãe. Eu caçula, observava e pensava: qual será a escala para escalá-la? Nada. Era sempre uma mãe distante, mãe montanha, mãe gigante, mãe longe, não imbuída de nos amar, não incumbida dos mais naturais cuidados: merenda, beijo, histórias na hora de dormir, preocupações pentelhas - Não suba no muro, não caia daí!

Ai, era uma mãe extra mater. Parecia que estivéramos todos fora dela quando dentro. Até que um dia o irmão do meio adoeceu sinistramente na sexta e no domingo definitivamente nos deixou. Eu mal chorava. Tudo em mim eram olhos espantados de ver minha mãe assolada de uma ternura mórbida, porém ternuríssima, sobre o corpo: meu filho, meu amado, meu preferido, minha vida. Proferia ela amorosos impropérios destoantes do que eu entendia como real até então. Na dor da perda, minha mãe amava mais aquele filho do que a todos quando nasceram: filho meu, bendito filho meu, o que será de mim?

Compreendi que a culpa disparava nela um amor retroativo, forte, maravilhoso que, se não ressussitara meu irmão, tamanha sua força, em mim produzira uma extensa lavoura de esperança de afeto.

E fora assim desde então. Se algum adoecia, minha mãe fechava as portas dos jornais, da televisão, do marido, do mundo, pra ser só mãe daquele filho enfermo. Cabeceiras insones, histórias contadas até a febre se render, beijos longos que diziam: não me deixe amado, não me deixe.

E eu? Eu tinha era uma filha da puta de uma saúde que teimava em não me largar. Todo mundo lá em casa pegava gripe forte, porque ainda não existia dengue, pegava hepatite tipo analfabeta, porque ainda não havia classificação, caxumba, catapora e infecções sucessivas de garganta. E eu, boinha da silva! Me encostava em todos, me oferecia para cuidar; pequenina ainda, queria respirar o ar contaminado do sangue irmão. E nada. Ela mesmo dizia: essa não precisa de mim. E eu precisava.

Então passei a perseguir acidentes naturais, árvores altas, bombas proibídas em São João, altas velocidades em carrinhos de rolimã, mãos perto demais das fogueiras, mas nenhum galho fraco era meu cúmplice, nenhuma bomba amiga minha, explodira, nenhuma ladeira era minha companheira, nenhuma chama minha irmã.

Um dia, tinha só cinco, fui na gráfica do meu pai. Pensei, vou machucar um pedacinho do meu dedo, vai doer, vai ter sangue, curativo, lágrimas de minha desejada mãe, alguma febre, choro meu, colo, colo, colo e, só depois, muito depois, conserto. Só que a máquina era lâmina e minha matemática, pouca. Calculei mal. Pus o mindinho na guilhotina e fechei os olhos pensando nos olhos de minha adorada mãe que eu ainda não havia experimentado acolhedores sobre mim. Eu era a última, a menorzinha, a despedida da prole, carregava a impressão de ter nascido e ouvido um adeus ao mesmo tempo. A máquina decepara meu dedo. Deixara apenas uma falange-cotoco primeira, uma base de dedo. Foi rápido. Sangue, muito mais sangue do que eu previa. Torpor.

Meu pai desesperado trazido amparado pelos empregados eu não vi. Vi só minha mãe morrendo de dor pelo dedinho meu que perdi e que em mim não doía e nem fazia falta.
- Minha filha, minha filhinha adorada, minha preferida, minha garotinha amada, mamãe tá aqui, tá doendo? Responde, tá doendo? E, eu mentindo: muito mamãe, muito. Mas, não doía nada. Se doía, o amor de minha mãe vindo assim em lufadas inéditas sobre mim que era um machucado só, estancava qualquer dor. Se confessasse, poderia perdê-la de novo. Então perdi um dedinho, um mísero dedinho pra ganhar uma mãe.

Fui crescendo feliz com mimo por aquela mãozinha manca. Na escola, no primeiro dia de aula, me divertia em enfiar essa falange vitoriosa no nariz para que a professora de estréia pensasse que havia todo o dedo dentro dele. Ela repreendia: o quê é isso Cristina? Tira o dedo do nariz! Que coisa feia, menina feia que você é. Vai se machucar assim. Então, eu tirava a falange mínima, quebrando a ilusão ótica no nariz da mestra. E ela: ô, desculpa querida, me perdoa, a titia não sabia...

E olhava com olhos de se olhar com pena sobre os aleijados e muito arrependimento daquela gafe. Eu gostava da cena. Repeti isso por todo primeiro grau, a cada primeiro dia de aula. Era uma beleza.

Nunca mais perdi minha mãe. Nunca mais fiquei boa do dedo e nem ruim dele. Nunca quis ele de volta. Quem quis ele era a minha mãe. Por muito tempo, fiquei dando meus pedaços para ser amada. Agora não.

Minha mãe ainda quer meu dedo de volta. Eu não quero mais nada. Tenho mãe. Dar um dedinho por uma mãe é muito pouco.

Antes de mim, ela não tinha um dedinho de consideração por ninguém dos filhos. Agora tem.


Escrito por Denise às 12h51
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Já quero um telefone novo!!!


A notícia abaixo é do site da Info, de 09/01/2006. A apple, que faz os melhores computadores, agora faz também o melhor telefone!! Gente, este telefone é, como diria Help, amiga minha: Tê-U-dê-o (TUDO). Será uma revolução na telefonia novamente, os outros equipamentos que se usava para telefonar (e algumas outras aplicaçõezinhas) acabam de tornar-se completamente obsoletos!!!


Apple anuncia iPhone
Terça-feira, 09 de janeiro de 2007 - 17h09

SÃO PAULO – A Apple anunciou hoje, na feira MacWorld 2007, o iPhone, um produto que une iPod e celular, além de rodar Mac OS X.

Segundo Steve Jobs, que mostrou imagens do produto, o iPhone não utilizará nem teclado nem caneta, mas será controlado pelo toque do usuário. Para evitar toques acidentais e dar suporte ao uso de vários dedos ao mesmo tempo na tela, será usada uma tecnologia denominada Multitouch. O iPhone rodará o Mac OS X, segundo informações da apresentação, permitindo a execução de programas, em tese, tão versáteis quanto os de desktop. O produto ainda poderá levar os widgets do desktop do Mac OS X e contará com acesso sem fio à internet.

Além de sincronizar músicas com o iTunes, o iPhone terá uma tela de 3,5 polegadas e será bem fino: 11,6 milímetros de espessura. Segundo Jobs, os preços do iPhone devem começar em 499 dólares, para a versão com 4 GB.

O iPhone deve ser lançado no primeiro semestre nos Estados Unidos, depois na Europa e no Japão. Não há data prevista para estréia no Brasil.

Eric Costa, da Info
Escrito por Denise às 11h47
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15/01/2007

Primaveras

Ontem comemoramos o aniversário de uma grande amiga, que fez 32 anos. Segundo ela, uma idade de transição, tanto que cortou as belas madeixas que tinha, deixando-as rente ao pescoço. Curtíssimo, diria eu...

Minha filha viu o novo corte de cabelo e me perguntou porque as senhoras tinham sempre o cabelo curto. Não soube responder, eu sou uma senhora, não sou? Tenho 33 anos, indo para os 34, bela balzaquiana, atualmente escrava de dieta e exercícios para voltar aos meus tão queridos 56 quilos, para que a saúde e a estética não briguem mais comigo... mas os meus cabelos... São grandes, e eu ainda os acho pequenos!! Não me vejo de cabelos curtos, quero fazer um mega-hair!!! Será complexo de peterpan? não quero crescer? Como explicar porque quanto mais idade, ou mais juízo, menos cabelos?

Me recuso a crer nestas observações, saiam tesouras, de perto dos meus cabelos, vou inventar uma promessa, pra não cortá-los mais. Deixem-os grandes, embora me vejam ou chamem ou pensem imaturamente que a imatura sou eu, por me recusar a mandá-los para longe do meu convívio!!! "Aparenta ser mais jovem mantendo-os curtos" dizem algumas, dos cabelos curtos... que seja ou que não seja, não me incomodo em parecer mais ou menos velha, mais ou menos nova, sou o que sou, aparento o que penso e o que gosto, e do meu eu ainda escondido atrás de 65 quilos, falta só o piercing.

Velha ou nova, bonita ou feia, gorda ou magra, não toquem nos meus cabelos!!!

E tenho dito!




10/01/2007

Choro de Mulher

Hoje eu estou piegas. Quase choro quando vi este texto hoje na Internet. Tô pesquisando o autor, quando eu achar, publico os créditos.

CHORO DE MULHER!!!!!

Um garotinho perguntou à sua mãe:
- Mamãe, por que você está chorando?
E ela respondeu: Porque sou mulher...
- Mas... eu não entendo.
A mãe se inclinou para ele, abraçou-o e disse:
Meu amor, você jamais irá entender!...

Mais tarde o menininho perguntou ao pai:
- Papai, por que mamãe às vezes chora, sem motivo?
O homem respondeu:
- Todas as mulheres sempre choram sem nenhum motivo....
Era tudo o que o pai era capaz de responder

O garotinho cresceu e se tornou um homem. E, de vez em quando, fazia a mesma pergunta: Por que será que as mulheres choram, sem ter motivo para isso?

Certo dia esse homem se ajoelhou e perguntou a Deus:
-Senhor, diga-me... Por que as mulheres choram com tanta facilidade?

E Deus lhe disse:
- Quando eu criei a mulher, tinha de fazer algo muito especial.
Fiz seus ombros suficientemente fortes, capazes de suportar o peso do mundo inteiro...
Porém suficientemente suaves para confortá-lo!
Dei a ela uma imensa força interior, para que pudesse suportar as dores da maternidade e também o desprezo que muitas vezes provém de seus próprios filhos!
Dei-lhe a fortaleza que lhe permite continuar sempre a cuidar da sua família, sem se queixar, apesar das enfermidades e do cansaço, até mesmo quando outros entregam os pontos!
Dei-lhe sensibilidade para amar seus filhos, em qualquer circunstância, mesmo quando esses filhos a tenham magoado muito ...
Essa sensibilidade lhe permite afugentar qualquer tristeza, choro ou sofrimento da criança, e compartilhar as ansiedades, dúvidas e medos da adolescência!
Porém, para que possa suportar tudo isso, Meu filho...
Eu lhe dei as lágrimas, e são exclusivamente suas, para usá-las quando precisar.
Ao derramá-las, a mulher verte em cada lágrima um pouquinho de amor.
Essas gotas de amor desvanecem no ar e salvam a humanidade!

O homem respondeu com um profundo suspiro...
- Agora eu compreendo o sentimento de minha mãe...





07/01/2007

Saboreie seu café...

Um grupo de ex-alunos, todos muito bem estabelecidos profissionalmente, se reuniu para visitar um antigo professor da universidade. Em pouco tempo, a conversa girava em torno de queixas de estresse no trabalho e na vida como um todo. Ao oferecer café aos seus convidados, o professor foi à cozinha e retornou com um grande bule e uma variedade de xícaras - de porcelana, plástico, vidro, cristal; algumas simples, outras caras, outras requintadas; dizendo a todos para se servirem.

Quando todos os estudantes estavam de xícara em punho, o professor disse: "Se vocês repararem, pegaram todas as xícaras bonitas e caras, e deixaram as simples e baratas para trás. Uma vez que não é nada anormal que vocês queiram o melhor para si, isto é a fonte dos seus problemas e estresse.

Vocês podem ter certeza de que a xícara em si não adiciona qualidade nenhuma ao café. Na maioria das vezes, são apenas mais caras e, algumas vezes, até ocultam o que estamos bebendo. O que todos vocês realmente queriam era o café, não as xícaras, mas escolheram, conscientemente, as melhores xícaras... e então ficaram de olho nas xícaras uns dos outros.

Agora pensem nisso: A Vida é o café, e os empregos, dinheiro e posição social são as xícaras. Elas são apenas ferramentas para sustentar e conter a Vida e o tipo de xícara que temos não define, nem altera, a qualidade de Vida que vivemos. Às vezes, ao concentrarmos-nos apenas na xícara, deixamos de "saborear o café que Deus nos deu."

Deus côa o café, não as xícaras... Saboreie seu café!


Nova Economia Mundial

Quem dita as regras na nossa sociedade é realmente o dinheiro. Emancipação feminina = alteração na sociedade. Para alguns, ainda é difícil de engolir. Para outros, não é óbvio... Gente, acorda....

Ah, parabéns, Gaúchos...

Modelo "pai, mãe e filhos" perde espaço

De 95 a 2005, perfil tradicional de família diminui de 57,6% para 50% do total; cresce proporção de casais sem filhos e mães solteiras

Maior expectativa de vida e emancipação das mulheres são fatores que explicam essa mudança no cenário do país apontada pelo IBGE

ANTÔNIO GOIS
PEDRO SOARES
DA SUCURSAL DO RIO

Pai, mãe e filhos. Esse modelo tradicional de família perde, a cada ano, espaço para novas formas de arranjos familiares. No ano passado, essas famílias passaram a representar 50% do total. Em 1995, eram 57,6%. Isso significa que, pela primeira vez, esse modelo, apesar de continuar sendo o mais comum, já divide o mesmo espaço dos outros tipos de famílias, que, somadas, representam também 50% do total.
Cresceram, nos últimos dez anos, as famílias com um único morador (10,4% do total), os casais sem filhos (15,2%), as mulheres solteiras com filhos (18,3%) e outras formas de arranjos (6,3%).
Esse avanço tem a ver com o aumento da expectativa de vida e com a emancipação feminina.
No caso dos idosos, como os brasileiros estão vivendo mais, aumenta o número deles morando sozinhos ou com o cônjuge sem filhos. No caso das mulheres, elas estão aumentando sua presença no mercado de trabalho (portanto ficando mais independentes financeiramente) e adiando o projeto de ter filhos, o que faz, também, com que a fecundidade caia.
A emancipação feminina ajuda a explicar por que, de 1995 a 2005, foi de 20,2% para 28,5% o percentual de mulheres entre o total de chefes de família.
Esse aumento aconteceu mesmo em famílias onde havia cônjuge. Em 1995, do total de mulheres chefes de família, 3,5% viviam com seus maridos. No ano passado, esse percentual aumentou para 18,6%.
Entre as regiões metropolitanas, as mulheres chefiavam proporcionalmente mais lares em Salvador, 42%. O índice é alto também em Belém (40,9%). Em Curitiba, estava em 30,3%.
Esse movimento a favor das mulheres, no entanto, não as livrou de ficarem sobrecarregadas com os afazeres domésticos. No ano passado, 92% das mulheres, além de trabalhar, realizavam afazeres domésticos em casa. Entre os homens, esse percentual era de 51,6%.
Essa sobrecarga da dupla jornada de trabalho é verificada também quando se analisa as horas dedicadas às tarefas domésticas. Para mulheres, foram em média 21,8 horas por semana. Para homens, 9,1 horas.

Gaúcho ajuda mais
Tais indicadores variam bastante de acordo com o Estado. Os homens gaúchos, por exemplo, são os que mais ajudam as mulheres nos afazeres domésticos, com 71,7% declarando fazer esses serviços. O tempo que eles gastavam com esses afazeres, no entanto, não era muito: 8,6 horas, enquanto as gaúchas trabalhavam em casa, em média, 20,9 horas semanais.
No outro extremo está Alagoas, onde apenas 28,4% dos homens ajudam as mulheres com os afazeres domésticos. O tempo dedicado pelos homens alagoanos a esses afazeres, no entanto, era maior do que o dos gaúchos: 10,3 horas semanais.
Para o psicólogo social Bernardo Jablonski, professor da PUC-Rio e autor do livro "Até que a Vida nos Separe - A Crise do Casamento Contemporâneo", as mulheres conquistaram o direito de trabalhar fora. A participação masculina nos afazeres domésticos, no entanto, nunca foi um pleito dos homens, o que faz com que a divisão das tarefas fique injusta.
Na maioria das vezes, quando o homem faz alguma tarefa, Jablonski afirma que ele tende a encarar isso como uma "ajuda".
Para o presidente do IBGE, Eduardo Pereira Nunes, a intensa urbanização brasileira das últimas décadas está por trás dessa e de outras mudanças na estrutura social do país.


Escrito por Denise às 13h07
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Seleção Natural

Eu sempre digo que a seleção natural é a lei mais poderosa que temos na natureza. Embora os anti-naturalistas possam dizer o contrário, a natureza está sempre nos surpreendendo... Vejam esta matéria retirada da Folha de São Paulo de hoje:

Fêmea de réptil raro procria sem machos

Dragão-de-komodo, maior lagarto do mundo, pode ter "concepção imaculada", revela estudo britânico

DO INDEPENDENT

Duas fêmeas de dragão-de-komodo, a maior espécie de lagarto do mundo, surpreenderam biólogos ao se mostrarem capazes de procriar sem ter sido fecundadas por machos. A partenogênese, nome da "concepção imaculada" no jargão científico, foi observada em dois zoológicos na Inglaterra e descrita por biólogos em estudo na revista "Nature".
Os ovos de Flora, uma das fêmeas descritas, devem ter a casca rompida pelos filhotes no começo do ano que vem, afirma Kevin Buley, um dos curadores do Zoológico de Chester, onde vive o animal.
"Apesar de outras espécies de lagartos capazes de se auto-fecundar serem conhecidas, este é o primeiro registro em dragões-de-komodo", diz Buley. "Em essência, o que temos é uma "concepção imaculada", e como os ovos foram postos em maio pode ser que venham a se romper no Natal."
A outra fêmea, Sungai, vivia no Zoológico de Londres antes de morrer por velhice. Um teste de DNA póstumo revelou que alguns de seus filhotes nascidos em 2005 foram gerados por partenogênese.
Todos os filhotes da espécie produzidos por partenogênese são machos. De modo diferente do padrão mamífero, nesses lagartos os machos carregam dois cromossomos sexuais iguais, enquanto as fêmeas carregam dois diferentes.
Uma das ninhadas de Sungai nasceu em agosto de 2005, dois anos após ela ter recebido uma visita de um macho chamado Kimaan. Funcionários do zoológico achavam que ela tinha armazenado esperma -habilidade que algumas répteis possuem- durante todo o intervalo.
"Saber que o maior dragão do mundo pode se reproduzir assim sugere que outros répteis fazem isso com mais freqüência do que pensamos", diz Gibson. "Isso pode levar a mudanças na maneira com que gerenciamos programas de procriação desta e de outras espécies."
O dragão-de-komodo vive em várias ilhas da Indonésia, mas tem população pequena, fragmentada e sofre perda de hábitat. A espécie pode crescer até atingir 3 metros de comprimento e é o único lagarto capaz de comer presas maiores do que ele próprio. (Sua saliva tem uma fauna bacteriana altamente tóxica, capaz de matar presas por septicemia.)
Uma das teorias sobre a evolução da partenogênese nesses animais é que ela tenha surgido para a fêmeas colonizarem ilhas distantes sozinhas. Apesar de os filhotes partenogenéticos serem todos machos, eles podem cruzar com a própria mãe e gerar machos e fêmeas na próxima geração. "Em tese, uma fêmea do dragão-de-komodo na natureza poderia nadar para uma nova ilha e então estabelecer uma nova população inteira", diz Buley.



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