domingo, 17 de janeiro de 2010

Faca De Ponta

Porque tem dias que me sinto mais que sou, sertaneja. Porque foi meu nick no irc, há muito tempo atrás, porque às vezes a musica fala por nós, não tudo fala, é verdade, mas tem frase e sentimento que a gente rouba mesmo do compositor, e diz que são nossas. Porque sou fã de carteirinha dele, porque a melodia é linda. Eu vou entrar na chuva só pra me molhar!

Com vocês, Faca de Ponta, de Rolando Boldrin

Faça de conta que faca de ponta
Não de leva em conta nessa história não
Cala-te boca, já falaste tudo
Hoje o surdo-mudo ganha mais tostão
O amor é cego, roto, vagabundo
Que veio pro mundo sem ocupação.
Eu abro o olho, fecho o bico e calo
Não explico, nem falo
Por enquanto não
Eu abro o olho, fecho o bico e calo
Não explico, nem falo
Por enquanto não
Deixa passar, tá de coisa preta
Que já se espalha pro lado de cá
Eu arregaço as mangas da camisa
Eu vou entrar na chuva só pra me molhar.
Por um acaso você viu Maria?
Aquela aparecida, que não apareceu
Ela que andava tão entristecida
Com essa minha vida, com esse jeito meu
Fala pra ela que meu carro canta
Que a viola santa, também percebeu.
Que eu to sozinho nesse mundo torto
E já me sinto morto
E ela me esqueceu
Que a viola santa, também percebeu.
Que eu to sozinho nesse mundo torto
E já me sinto morto
E ela me esqueceu
Deixa passar, tá de coisa preta
Que já se espalha pro lado de cá.
Eu arregaço as mangas da camisa
Eu vou entrar na chuva só pra me molhar.
Eu arregaço as mangas da camisa
Eu vou entrar na chuva só pra me molhar.

Um comentário:

Nelson Frediano Junior disse...

Olá! Teu blog é 10.
Aproveito e mando outra "Faca de Ponta".

Pequeno Mapa do Tempo
Letra e Música: Antonio Carlos Belchior

Eu tenho medo e medo está por fora
O medo anda por dentro do meu coração
Eu tenho medo de que chegue a hora
Em que eu precise entrar no avião
Eu tenho medo de abrir a porta
Que dá pro sertão da minha solidão
Apertar o botão: cidade morta
Placa torta indicando a contramão

Faca de ponta e meu punhal que corta
E o fantasma escondido no porão
Medo, medo. Medo, medo, medo, medo
Eu tenho medo de Belo Horizonte
Eu tenho medo de Minas Gerais
Eu tenho medo que Natal Vitória
Eu tenho medo Goiânia Goiás
Eu tenho medo Salvador Bahia
Eu tenho medo Belém do Pará
Eu tenho medo Pai, Filho, Espírito Santo São Paulo
Eu tenho medo eu tenho C eu digo A
Eu tenho medo um Rio, um Porto Alegre, um Recife
Eu tenho medo Paraíba, medo Paranapá
Eu tenho medo estrela do norte, paixão, morte é certeza
Medo Fortaleza, medo Ceará
Medo, medo. Medo, medo, medo, medo
Eu tenho medo e já aconteceu
Eu tenho medo e inda está por vir
Morre o meu medo e isto não é segredo
Eu mando buscar outro lá no Piauí
Medo, o meu boi morreu, o que será de mim?
Manda buscar outro, maninha, lá no Piauí


Eu tenho medo e medo está por fora
O medo anda por dentro do meu coração
Eu tenho medo de que chegue a hora
Em que eu precise entrar no avião
Eu tenho medo de abrir a porta
Que dá pro sertão da minha solidão
Apertar o botão: cidade morta
Placa torta indicando a contramão
Faca de ponta e meu punhal que corta
E o fantasma escondido no porão
Medo, medo. Medo, medo, medo, medo
Eu tenho medo de Belo Horizonte
Eu tenho medo de Minas Gerais
Eu tenho medo que Natal Vitória
Eu tenho medo Goiânia Goiás
Eu tenho medo Salvador Bahia
Eu tenho medo Belém do Pará
Eu tenho medo Pai, Filho, Espírito Santo São Paulo
Eu tenho medo eu tenho C eu digo A
Eu tenho medo um Rio, um Porto Alegre, um Recife
Eu tenho medo Paraíba, medo Paranapá
Eu tenho medo estrela do norte, paixão, morte é certeza
Medo Fortaleza, medo Ceará
Medo, medo. Medo, medo, medo, medo
Eu tenho medo e já aconteceu
Eu tenho medo e inda está por vir
Morre o meu medo e isto não é segredo
Eu mando buscar outro lá no Piauí
Medo, o meu boi morreu, o que será de mim?
Manda buscar outro, maninha, lá no Piauí