Todas as semanas, vejo nos noticiários novidades sobre saúde humana. Hoje o tomate faz mal, amanhã descobrem que tem elementos que são rejuvenescedores, depois de amanhã volta a ser vilão novamente, e assim vai, sempre uma pesquisa, um estudo novo sobre toda sorte de coisas que a gente ingere, digere e expele, sem um consenso cem por cento avalizado.
Então o que faz bem e o que faz mal? Eu sei, sei o que me faz bem, e bem vou tentando viver minha vidinha diária: Me faz bem, muito bem, conversar com os amigos, bebemorar a vida, falar desde filosofia à futilidade, descobrir que tenho tanto e nada em comum com cada um deles, e crescer sempre nessas conversas. Me faz bem um belo chocolate, sem sentimento de culpa depois; mas nunca o segundo, porque o segundo já traz remorsos. Me faz bem um passeio pela praia, pisar a areia fina, quentinha, sentir a natureza, fazer parte dela.
Me faz mal brigar, a briga me dá azia, gastrite. Brigar faz todo meu corpo se envenenar. Me faz mal chorar, porque o choro é um parto, e os partos são doloridos pro corpo e para a alma. Me faz mal não poder dizer o que sinto, porque prendendo minha opinião ela implode dentro de mim. Me faz mal gente ignorante, me embrulha o estômago. Me faz muito mal ver as falcatruas dos nossos governantes, é extremamente deprimente.
E eu, que gosto de ser feliz, procuro me afastar do que me faz mal, e alimentar quem me faz bem. Acho que é a melhor política de se viver bem: Bem viver.
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