Quando a gente inicia um relacionamento, qualquer relacionamento, seja de amor, de amizade, de trabalho ou qualquer outro, iniciamos esta etapa geralmente apostando todas as fichas. Todas. Entramos de cabeça, entregamos corpo e alma nesta nova fase da vida. E os primeiros momentos são sempre mágicos, fantásticos. Vemos sempre os pontos positivos, relevamos os negativos e estamos sempre apostando no sucesso da relação.
Então vem a rotina, e com a rotina o cansaço. E o cansaço faz a boa-vontade de se aumentar os pontos positivos e diminuir os negativos, ir por água abaixo. E começamos a ver que não era tão maravilhoso, tão mágico, que aquele ponto que mal víamos, hoje nos irrita a ponto de querermos nunca mais vê-lo...E depois vem a caída na real. E agora? Manter? jogar tudo na lixeira? O que fazer?
Nesta encruzilhada, é extremamente necessário esfriar a cabeça, pensar e pesar prós e contras, e tentar decidir da maneira inversa que começou: Racionalmente.
E racionalmente muitas vezes vê-se que não se tem tantas opções a curto prazo, nem a longo prazo, que a vida se repete e cada relacionamento é exatamente igual ao anterior, como iguais são os seres humanos.
Embora queiramos dizer que não, o Admirável mundo novo de Huxley está atual como sempre. Replicamos os mesmos erros, fazemos as mesmas coisas, estamos no mesmo lugar de onde começamos. Andamos em círculos.... (acho que já falei disso aqui).
Mas assim é a vida, nos mantemos seguros mesmo que infeizes, porque a novidade é aterrorizante demais.
E para os que têm coragem de sair, até daqui a pouco tempo, com a mesma história pra contar.
Círculos...
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